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Restaurante Vera Cruz é sinônimo de inovação sem perder a essência

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A gastronomia santa-mariense garante opções e sabores que atendem aos mais variados gostos. No entanto, quando o assunto é o galeto al primo canto, quem é autoridade no assunto é o Vera Cruz. O tradicional restaurante de Santa Maria, em atividade desde 1944, além de garantir uma enorme variedade de pratos apetitosos e cheios de sabor, também faz parte da história e da cultura local. Palco de encontros importantes ou por receber presenças ilustres, o que mais marca a trajetória do Vera Cruz é sua capacidade de proporcionar momentos únicos. Tem amigos que se encontram no restaurante, tem famílias que almoçam todo final de semana, tem clientes que vão há mais de 50 anos. Tem também aqueles que estão de passagem pela cidade e vão conhecer o galeto porque ouviram falar ou porque alguém indicou. 

Restaurante, que faz parte da história de Santa Maria desde 1944, tem equipe comprometida com bom atendimento

Depois de 30 anos sob a direção das famílias Santos e Seabra, o estabelecimento agora é administrado pelos irmãos empresários Diego e Alessandro Jung, que estão à frente de marcas como Eleven Burgers, D'Pil e outras. Toda negociação da mudança de gestão foi intermediada pelo grupo Ferrari Mello, experiente em intermediação e assessoramento em compra e venda de empresas. Apesar da troca de comando, os novos donos garantem que o que há de mais precioso no Vera Cruz será mantido.

- O cardápio é consolidado e o galeto, que é como um patrimônio da cidade, será preservado. Assim como os colaboradores que estão aqui e conhecem muito bem o funcionamento da casa e chamam os clientes pelo nome. Queremos manter a tradição de encantar gerações e seguir criando memórias importantes para quem vem até aqui. Vamos seguir como uma administração familiar, mas, também queremos inovar - garante Diego Jung.  

INVESTIMENTOS E MELHORIAS 

Para todas as otimizações planejadas, a direção pretende realizar um investimento de mais de R$ 2 milhões para expandir processos, cardápio, o ambiente e o efetivo.

- Já estamos viabilizando equipamentos modernos e com mais tecnologia para a cozinha, o que vai otimizar e melhorar a qualidade do trabalho dos nossos funcionários. Queremos oferecer mais propostas culinárias com a implementação de um complexo gastronômico no prédio. Todos setores estão sendo avaliados para que outras possibilidades possam ser agregadas - adianta o empresário.

Outro ponto que deve ter uma novidade nos próximos dias é o sistema de pedidos online e entrega. O objetivo é criar um site próprio e um aplicativo de celular que contemple visualizar o cardápio e encomendar o prato para degustar em casa. Além disso, deve haver melhoria na embalagem, para que o produto chegue quentinho e saboroso ao seu destino. 

Alessandro (à esq.) e Diego têm a missão de manter a trajetória do restaurante

AMPLO ESPAÇO E TUDO EM UM SÓ LUGAR 

A ideia de criar momentos agradáveis e memórias importantes na vida das pessoas também tem a ver com a infraestrutura do local. Isso porque os proprietários querem transformar os três salões de festas que existem no prédio em espaços aconchegantes e preparados para comemorações importantes em famílias, como aniversários, formaturas, festas infantis, casamentos e encontros corporativos. 

- Hoje, as celebrações estão mais intimistas e a nossa proposta é garantir que elas ocorram. De uma forma mais reservada e com segurança, mas com todo conforto e estrutura necessários. Um exemplo, é a criação de um espaço kids pronto para a festa infantil, com brinquedos, profissionais recreacionistas, decoração, buffet, etc. Ou seja, tudo num mesmo lugar, facilitando aos clientes - planeja o empresário. 

PLANO DE EXPANSÃO DA MARCA 

Ampliar a atuação para além da região Centro do Estado, futuramente, também está nos planos dos empreendedores. Eles devem estudar a possibilidade de levar o galeto para outras cidades, oferecendo a iguaria em restaurantes de diferentes municípios gaúchos ou, até mesmo, franqueando a marca. 

FAZ PARTE DA HISTÓRIA DE SANTA MARIA 

A história do Restaurante Vera Cruz inicia em 1944, quando o fundador, Manoel Martins, que chegava de Portugal ao Brasil tendo como destino Rio Grande, durante a parada do trem na Estação Ferroviária de Santa Maria, resolveu fazer um passeio pela Avenida Rio Branco. Próximo da Igreja Anglicana, onde era a estação rodoviária da época, existia um pequeno restaurante, já batizado de Vera Cruz. Manoel gostou tanto do local que, na mesma hora, fez uma oferta e comprou o estabelecimento, mudando a sua rota e decidindo ficar na Boca do Monte.

Nos anos 60, quando houve a notícia da mudança da rodoviária de Santa Maria para região da Avenida Medianeira, o senhor Manoel adquiriu um terreno e construiu um prédio para abrigar o novo restaurante. Manoel era pai de Augusto Martins, o qual abriu o seu próprio estabelecimento, o Restaurante Augusto. Em 1969, com a morte do fundador, um dos gerentes passou a tomar conta do lugar. Em 1977, Manoel Pereira Seabra e o irmão, João Fernandes dos Santos, compraram o Vera Cruz, que funcionou no mesmo local até 1994, quando mudaram para a sede própria, onde está até hoje. 

A CRIAÇÃO DO TRADICIONAL GALETO 

Semanalmente, reunia-se uma turma chamada o "Grupo dos bons amigos", formada por nomes importantes, como Astrogildo de Azevedo e outros. Cada um tinha espaço cativo com nome grifado em uma mesa de pedra e pratos personalizados e, a cada reunião, era um deles quem preparava a refeição. Em um dos encontros, foi a vez do proprietário Manoel Martins preparar perdiz ao molho. Só que, naquele dia, ele teve dificuldades para encontrar a ave e comprou os menores frangos que achou. O sucesso foi tanto que a iguaria foi integrada ao cardápio e até hoje é o que identifica o Vera Cruz.

30 ANOS DE DEDICAÇÃO AO ESTABELECIMENTO 

A história do Vera Cruz é formada também pelos seus colaboradores, principalmente daqueles que estão há décadas atuando no local, como é o caso do garçom Croaci Machado Costa, 67 anos, e que trabalha há 34 no restaurante.

Para ele, é gratificante poder fazer parte dessa trajetória, além da oportunidade de conhecer famílias inteiras.

- Nesse tempo todo, os clientes se tornam amigos. Somos garçons, mas também somos psicólogos de alguns, damos conselhos para outros, fazemos brincadeiras. Muitos deles, tive a chance de conhecer netos e, até bisnetos. E quando fico sabendo da perda de algum deles, a gente sente como se fosse da família - conta o profissional. 

Outro ponto que Croaci destaca é a realização de atuar no estabelecimento. 

- Tenho muito orgulho de trabalhar aqui, construí minha vida aqui, com esse trabalho criei e formei meus dois filhos. A direção sempre me ajudou muito. A nova direção também está sendo muito generosa, são dois rapazes de bom coração que, com certeza, terão um futuro brilhante pela frente. E nós seguimos, com o mesmo amor e dedicação, esperando os clientes - garante o garçom que já está aposentado, mas nem pensa em parar de trabalhar.    

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